O teste auditivo em bebês pode revolucionar o diagnóstico de autismo. Estudo realizado por pesquisadores da Miami University e da Harvard Medical School, nos Estados Unidos, descobriu que o teste auditivo que avalia a capacidade do ouvido interno e do cérebro em responder ao som do ambiente, pode ajudar no diagnóstico precoce da doença. Se confirmada, a descoberta abre caminho para uma nova forma de identificar a doença nos primeiros dias de vida.
A pesquisa publicada no início de novembro no periódico Autism Research indica que o exame, semelhante ao teste da orelhinha, pode ajudar a detectar os indicadores do autismo. O estudo foi feito utilizando bancos de dados de bebês nascidos da Flórida com deficiência auditiva diagnosticada por meio do teste.
Geralmente o teste é realizado ainda na maternidade. No Brasil, é obrigatório por lei desde 2011. Os recém-nascidos são expostos a sons suaves transmitidos por eletrodos colocados em seu couro cabeludo, e os exames utilizam gravações em computador para avaliar a atividade do nervo auditivo do bebês.
Após analisar 140 mil gravações, os cientistas localizaram 321 crianças que fizeram o teste quando nasceram e, anos depois, tivemos diagnóstico de autismo. Os pesquisadores verificaram que esses bebês tiveram respostas cerebrais mais lentas durante os testes. Assim, puderam relacionar o resultado do teste auditivo ao diagnóstico de autismo.
Como saber se meu filho ouve bem?
Ter uma audição saudável é fundamental em todas as fases da vida, especialmente nos primeiros anos. Por isso, é importante verificar o funcionamento da audição, a fim de identificar quaisquer problemas auditivos que possam existir. Quanto mais precoce o problema for identificado e iniciado o tratamento, melhores serão os resultados no acompanhamento da criança.
Logo após o nascimento é realizada a triagem auditiva neonatal, conhecido como teste da orelhinha. A triagem é apenas a condição inicial de acompanhamento da saúde auditiva. A recomendação é fazer uma avaliação audiométrica pelo menos uma vez por ano, principalmente em crianças com idade escolar. Essa avaliação é realizada pelo fonoaudiólogo para medir a capacidade de uma pessoa para ouvir diferentes sons, tons ou frequências. O exame é essencial para prevenção, diagnóstico e tratamento de problemas auditivos.
A audiometria é o exame mais comum e é realizado com fones de ouvido, em cabine acústica, e identifica possíveis alterações auditivas. O exame é rápido, indolor e não-invasivo, fornece informações como o tipo (onde está localizada a lesão) e o grau de perda auditiva, que são informações fundamentais para determinar o tipo de tratamento mais indicado. Dentre opções de reabilitação auditiva estão o uso de aparelho auditivo, terapia de linguagem e o implante coclear – dispositivo eletrônico, parcialmente implantado.
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Uma resposta
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